Concorrente 01 - Arthur Marcedo  & Thiago Meiners

TERRA FASCINANTE
TERRA DOS TUPINAMBÁS
EM SUA VIDA NATURAL
SE ENFEITOU COM A ARTE DO LOCAL
CARAVELAS APORTARAM
E A VIDA CAMINHA COM O VERDE DAS MATAS
RUMO A ÁFRICA, NO BALANÇO DO MAR, NAUFRAGOU
APARECEU EM TERRAS BRASILEIRAS
CONHECEU A NATUREZA E AS BELEZAS DO LUGAR
NUM ATO DE SALVAÇÃO
DESPERTOU CARAMURU, O FILHO DO TROVÃO
 
DIVINO É O HOMEM... DA EXPLORAÇÃO
NOVA MODA EM PARIS... UMA DOCE ILUSÃO
UM AMOR BRASILEIRO... LOUCA SEDUÇÃO
A HISTÓRIA ANUNCIA... MUITA EMOÇÃO

 
NAS NOITES, O BRASIL
O SAMBA ABRAÇOU
MALANDRO BOÊMIO SURGIU
DESCEU O MORRO, MAS NÃO TRABALHOU
"NEGA" MALUCA, DO GINGADO FACEIRO
O MEU PAÍS INTEIRO SE RENDEU A ESSA PAIXÃO
A LINDA AURORA ANUNCIOU
A VOZ DIVINA QUE ECOOU
EU SOU DA LAPA
DO BATUQUE NA PALMA DA MÃO
O "SAMBA QUE RODA", ABRE AS PORTAS
PRO POVO QUE SÓ PENSA EM SER FELIZ!
 
SOU DA MALANDRAGEM, GINGADO E BOÊMIO
MINHA LUXÚRIA É SAMBAR DE PÉ NO CHÃO
SINTA A ENERGIA, MINHA NOVA CARA
QUE ESPALHA TODA ESSA VIBRAÇÃO

 

 

Concorrente 03 - Samuel Santos
                                                  
           

Em verde e branco está a “Terra dos Papagaios”
Ô Tupinambás! Tupinambás e suas vergonhas
Diego Nicolau com as suas Áfricas jorradas em jóias
Caramuru e Paraguaçu, o malandro e a feiticeira
Rumaram direto para corte francesa

Olha o deus do trovão, lá vem trovoada
Que hoje tem festa tribal
O meu sangue é canibal

Em Paris, a índia se transformou em princesa
No Palácio, experimentou a estética da Revolução
Que mais tarde foi amassada como pão
Paraguaçu trocou seu nome para Catharine
Já o casamento com Caramuru, uma armação

Se Getúlio pedisse pro malandro trabalhar
O mané nunca iria querer, mas as mulheres foram em Três Apitos
O sacrifício do ofício jamais quebraria a malandragem
Atravessando o tempo
Chegando na Vila Xurupita do Zé Carioca
Que para unir as Américas
Sambou em Aquarela
Na “Lapa em Três Tempos” viu a águia da Portela
O samba da boemia tem o seu espaço
Na “Grande Maçã”, dancei no compasso
Vem cair na folia e me dar um abraço

Vou sambar com a malandragem no Circo Voador
Vou encontrar na Fundição Progresso o meu novo amor

 

 

 

 

 

 

Concorrente 02 - Marco Marciel
                                    

Um "salve" pra rapaziada
Sou pura magia em forma de pena
No verde da minha terra, obra-prima emplumada
É sacrificada em prol da beleza
Seu Caminha, quando lá aportou
De "papagaios" o meu lar batizou
Enquanto outro "portuga" lindas damas desfrutou
Caramuru, tal qual um filho do trovão
Pela tangente, a redenção
Se entrega à chama da paixão
Atrai consigo Paraguaçu
E à bela índia ele brada "mon amour"

Desço o morro até a Ciata, nas mãos um pandeiro
Da boemia a nata do samba brasileiro (bis)
Minha nega linda, vem me inspirar, meu bem
Malandro não vacila, nem dá volta em ninguém


"Alô amigos", no cinema caí na folia
Mostrei ao mundo nossa "aquarela"
Provei o acarajé da Bahia
Entra na roda, menina, vem sambar
É a Lapa de outrora que nós vamos recordar
Como humilde trovador, num repente de esplendor
Te dedico uma seresta pra provar o meu amor
Ah, a malandragem nunca vai morrer
Vou desfilar seu charme e a sua glória reviver
Num requinte de esperança
Nunca se apagará nossa herança
"Abra a janela, formosa mulher"
Pra mostrar samba no pé

Sou malandro, tô ligado, sou Ponte Aérea
Vou chegando no gingado dessa galera
Olha eu aí, sou o Zé da Xurupita
Tenho fé, não faço fita
Canto samba por amor
É carnaval, é carioca o seu calor

Concorrente 04 - Yuri Aguiar, Leandro Thomaz, Luiz Henrique e Murilo Sousa

Roda pandeiro oi
Nas maos do menino
Gira Ponte oi (vamos girar)  

Se malandro é o destino
Meu destino é sambar

Ê noite enluarada
É no balanço da jornada
Que vou me entregar!
Ê noite enluarada
É na india emplumada
Que vou me acabar!
Pode anotar que a terra tem encantos
Mil paisagens em seu manto

A beleza não é miragem
Faz da vida sedução
Faz Caramuru, o filho do trovão


Vem no balanço amor
Vai virando meia volta
Nos teus braços que eu vou
Abrindo caminho á europa


Segue a história,"Três Apitos"
Um tempo de glorias
Nas imagens sentimentos...
Tem fuzuê na Ciata (Tem)
Tem xirê pros erês
Samba com graça
Um toque pra "raça"...
No gingado do terreiro
Vai minha malandragem
Pelas mãos do feiticeiro
No Palco da vadiagem
Sou amante, poeta da vida
Aos mestres deixo a homenagem
A Lapa de sempre, jamais esquecida

Oh praça onze
Me aguardes pois um dia voltarei
Carioca que é bom, vira a mesa e conta o conto
Sem se preocupar com o ponto
A saudade bate outra vez!

Concorrente 05: Imperial

Abram alas para Xurupita
Hoje boto banca na avenida
Zé Carioca malandro
Sambando e sassaricando nessa terra que fascina
Onde até grande divindade
Ficou cor de “rosa choque” quando papagaios viu
Botou tiara na cabeça
Passarada, ai que pena, até índio despenou
De Portugal vieram os colonizadores
Batizando esse chão com minhas cores
Curupacu pacu pacu mas que chabú
Quem dorme muito na rede junto com Paraguaçu
É caramuru!! É caramuru!!
É caramuru!! É caramuru!!

CRUZA O MAR FOI OLHO GRANDE QUEM CONVIDOU
QUE FUZARCA FEZ-SE ENTÃO... GERAL MUDOU
URUCUM, PERFUMARIA... TEM PERUCA E TEM COCAR
FINAL FELIZ SÓ REVELADO NO ALTAR!!

Samba no tempo ligeiro
Malandro maneiro, astuto e sagaz
Desce do Morro alinhado
Com chapéu de lado, honra que se apraz
Vai de navalha no bolso
E traz um lenço no pescoço
Cuidado que a lei do governo é perseguir
“Saludo amigos” da minha terra companheira
Na “Roliúde brasileira” o papagaio é astro internacional
Chora cavaquinho...  que toda Lapa adormeceu
Malandragem agonizou, mas jamais morreu

VEM CHEGANDO TEMPO QUENTE
VEM CHEGANDO LÁ DA LÁ LAPA
DE MOCACIM, TERNO BRANCO, CAMISA LISTRADA
VEM CHEGANDO PONTE ÁREA
DEVAGAR DEVAGARINHO
CANTANDO FORTE, MAS PISANDO DE MANSINHO!!

 

 

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